Fim de ano é tempo para refletir sobre nossos pensamentos e atitudes! Tempo para recapitularmos acontecimentos e com um olhar mais crítico analisarmos nossa atuação em nossa própria vida e na vida da sociedade.
Não vivemos sozinhos! Temos o poder pleno para mudar para melhor ou pior a nossa própria vida e a vida do próximo. Até pequenos gestos de gentileza ou da falta dela podem ter desfechos estrondosos! Tendo por base uma sociedade carente e ao mesmo tempo extremista...
Bem, como é de praxe, nessa época é que percebemos um maior número de atos de caridade (algo que deve ser praticado o ano inteiro), sejam atos tanto de entidades, de anônimos, de grupos sociais... Enfim, pessoas que se importam com o próximo! Ao menos essa é a ideia de ser caridoso!
Entretanto, é notável que a caridade tem virado sinônimo de vaidade. Uma necessidade enorme de se ter reconhecimento e aplausos da comunidade em que se vive ou naquela em que se atua. Buscam a promoção pessoal... Esperam sempre algo em troca!
Fujamos desse tipo de caridade!!! Aliás, isso não é caridade, mas VAIDADE!!! Fujamos desses vaidosos e enganadores....
A caridade não espera recompensa, a não ser aquela satisfação consigo mesmo, de se sentir útil, ajudando aquele que precisa! Não há recompensa maior!!!
O que importa mesmo é que ninguém se vanglorie em estar atuando em uma causa assistencialista ou em uma causa de beneficência, mas que pratique a caridade de coração, sem olhar a quem e sem sair por aí proclamando “EU fiz isso ou aquilo”, ostentando-se diante das pessoas, fazendo uma pútrida promoção pessoal...
Caridade tem de ser pura! O ato em si já é uma satisfação mútua, pois quem recebe agradece e quem a pratica se dignifica!
(Mara Oliveira)