quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

I'm still alive

Depois:
          da guerra declarada;
              do descaso presenciado;
                   da batalha travada;
                        do "Não" recebido;
                            da palavra omitida;
                                 do objetivo ainda
                                                              longínquo...
                                                                                       
                                                                                I'm still alive!


I'm not just alive but stronger e ready for the next.
 And you?

(Mara Oliveira)

domingo, 10 de novembro de 2013

...

Faz-se necessário dar o devido valor aos pequenos atos ...

Um agradecimento.
Por ser  mais um dia! Por ser o "grande dia"!
Agradecer pelo que é e pelas metas alcançadas...

Uma  conversa olho no olho.
Uma rápida conversa olho no olho vale mais do que longas conversas ao telefone...
Por serem a janela da alma, os olhos podem revelar o que a boca jamais poderia exprimir por meio de meras  palavras...

Um simples ato de gentileza.
 Se nas pequenas coisas é capaz de se mostrar grandeza, é sinal de que exalará brilho por onde passar.

Um caloroso abraço amigo.
Uma amizade abraçada à gratuidade  e à cumplicidade.

Nossa vida é feita de pequenos atos... Pequenos momentos de felicidade, breves ou intensos, mas simples...
A pequenez e a simplicidade que acontecem, e que, às vezes, por descuido não percebemos e/ ou não damos o devido valor. A felicidade e o amor acontecem e aqueles pequenos atos ficam eternos na memória.

(Mara Oliveira)

domingo, 15 de setembro de 2013

Incompreensão

Metáforas incompreendidas e piadas não-entendidas devem ter sido 'discípulas' das esfinges: Decifra-me ou te ignoro! 

(Mara Oliveira)

domingo, 8 de setembro de 2013

Passageiro

A metáfora incompreendida.
A poesia omitida.
A palavra emudecida.
A beleza ignorada.
A eterna efemeridade...

A cegueira que sabota.
A vida que passa.
E o amor que simplesmente não acontece!

(Mara Oliveira)

domingo, 1 de setembro de 2013

Reticências ...

No silêncio do casal, apenas o amor falava...
Quando de amor o casal falava, a inércia reinava...
Nos inertes olhares as almas se  materializaram:

o que era breve tornou-se eterno;
o frio foi aquecido;
o substantivo conduziu ao verbo.


Entre palavras e ações o casal descobriu a intransitividade do verbo amar.

(Mara Oliveira)

sábado, 31 de agosto de 2013

Kisses

O beijo na testa que abençoa mais uma noite de sono...
Que cumprimenta a amizade querida....
Que acalenta a alma perdida...
Que preenche o coração vazio...
Que aquece a frieza gratuita...
Que desperta os mais íntimos desejos...

O beijo ao acaso.
O beijo inesperado.
O beijo correspondido.
O beijo retribuído.
O beijo que pede beijo e pede!
O beijo que beija e é beijado!
O beijo, os beijos, muitos beijos!

Ah, beijos!!! ;)

(Mara Oliveira)

domingo, 18 de agosto de 2013

Os olhos...

Já dizia Saramago: " Se puderes olhar, vê. Se puderes vê, repara." Não basta olhar é preciso dar a devida atenção às simples ações diárias... A cegueira maior é aquela em que, apesar de estarmos de olhos abertos e sem nenhuma anomalia, não enxergamos ou não queremos visualizar o que está a nossa volta. Os olhos podem ser as janelas da alma, mas também podem ser muros de uma eterna prisão...  
(Mara Oliveira)

domingo, 11 de agosto de 2013

Surpresa!

As surpresas são, na maioria das vezes, super bem-vindas!
Ser surpreendida é muito bom e por quem menos esperamos é melhor ainda.

Não se trata de "grandiosas" surpresas.
Ações pequenas, que podem fazer toda a diferença.

Seja com uma rosa... Um casual "Bom dia!", um "Boa tarde!"...
Ou meramente palavras de carinho... Uma mensagem inesperada no celular!

Pequenas atitudes que surpreendem.
Pequenos atos que transformam.
Lembrar-se e ser lembrada,
felicidade instantânea e simplesmente gratuita!

(Mara Oliveira)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

If ...

Se a conversa não conquistar...
Se o brilho do olhar se ofuscar...

Se os lábios não quiserem se encontrar...
Se o interesse acabar...
Se o morno esfriar... Ah!

E se...

O amor não reside onde há "Se". O amor simplesmente "é". Simplesmente acontece em um momento de descuido. Não há espaços para dúvidas. Apenas a certeza do amor de um pelo outro.

(Mara Oliveira)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Fale!!!

Saber falar acredito que seja uma dádiva!
Saber ouvir também é um processo que leva ao conhecimento, além de demonstrar respeito ao próximo que se pronuncia.
Atualmente, percebo que as pessoas têm tanta dificuldade de falar, verbalizar sentimentos, dizer o que de fato pensam e acreditam ...
A oratória é proferida em público, mas às vezes o silêncio arrebatador é incessante a dois.

Saber o momento exato de falar e de se calar faz toda diferença!
O silêncio tem uma grandiosa significação a julgar pelo contexto. Precisamos de blá-blá-blá também!
Falar! Verbalizar! Dizer! Contar! Declarar! Afirmar! Contestar! Justificar! Provar! Florear! Gritar!

Alivia-se a alma quando tudo que se precisa ser dito é de fato falado à pessoa que precisa escutar.
A alma ganha voz quando os anseios são proferidos e os desejos concretizados.

Penso que  os atos são importantes, mas às vezes é preciso falar porque sempre tem um próximo querendo nos ouvir! Mas que não sejam palavras jogadas ao vento. Que sejam palavras exclusivas!
Sempre há palavras que precisam ser proferidas e,consequentemente, ouvidos que anseiam por escutá-las!
(Mara Oliveira)

domingo, 7 de julho de 2013

Now!

Sabe quando o morno aguarda o calor insaciável?
Quando o coração quer bater de maneira acelerada?
Os olhos aguardam os raios de luz para brilharem ainda mais?
A boca balbucia na eterna espera pela risada gratuita?

O morno nunca me agradou e nem me agradará.
Prefiro um extremo ou o outro. Amar exige ações extremas!
Que seja a frieza que congela os batimentos cardíacos ou que seja o calor que acalenta  e dispara os corações apaixonados. Se for para ser morno, que não seja!

O morno traz expectativas e muitas vezes desilusões...

Se for para ser, que seja agora. Que seja hoje! Que aconteça! A vida é para agora! Amanhã pode não existir e o morno pode esfriar e congelar um simples coração que poderia ter vivido uma doce ou uma amarga paixão.
(Mara Oliveira)

sábado, 22 de junho de 2013

Don't stop dancing

        Sempre há músicas com as quais nos identificamos. Aquelas cujas letras têm muito a traduzir sobre nosso estado de espírito. Outras que meramente a melodia nos cativa. Só posso dizer que somos essencialmente musicais!

      Os eventos marcantes de nossas vidas sempre têm uma trilha sonora! Sejam tristes ou alegres, aquela música sempre nos trará recordações... Ah, as recordações! Como é bom tê-las...

     A música está presente no nosso dia-a-dia, mas, às vezes, pela correria não percebemos a presença irradiante dela... É importante que dancemos conforme a música! E que se acaso a música que embala nossos dias (nossa vida) não nos agrada, que tenhamos atitude para mudá-la a qualquer tempo...  Sempre as mudanças...

     Acredito que seja preciso musicalidade aos ouvidos para encantar e muita dança para agitar e embalar os corações...

(Mara Oliveira)

domingo, 19 de maio de 2013

Acinzentada

     O relógio marcava sete horas. Cinquenta minutos antes de o trem partir. Ela organizou suas malas, foi até o ponto mais próximo, pegou o primeiro táxi e foi direito à estação. No caminho pensava sobre a vida, sobre tudo e sobre todos... Pensava! Ao chegar na estação, comprou sua passagem e sentou -se à espera do trem.
     Como havia chegado muito cedo, colocou seus fones e começou a ouvir algumas de suas preferidas músicas. À medida que ouvia, analisava as cenas ao seu redor. Crianças choravam. Pessoas compravam passagens. Alguns se despediam... Havia casais com cara de amigos e amigos com cara de casais. Atos tão simples de gentileza foram presenciados.
     De repente, mais nenhum ato foi percebido, os olhos observavam o nada. Naquele momento apenas a música interessava...   Ela apenas ouvia! Ela sentia aquela música que chegava aos ouvidos e que tocava a alma. Um encontro sinestésico! Os olhos respondiam e os óculos tentavam conter o rio de lágrimas que a inundava... Ela esperava o trem. O trem chamado amor chegar. Ela esperava...O único trem que poderia levá-la a viagens jamais imaginadas.  "Ah, o trem!" Nessa eterna espera, ignorava as pessoas, pois tinha de estar preparada para a grande chegada... "Ah, com certeza, ele chegará!" Não poderia perdê-lo.
     Só que ele simplesmente passou...Inexplicavelmente passou. O trem passou e ela nem percebeu... Assim a tristeza voltou a fazer morada.
     Ela perdeu o trem e se afogou em uma chuva fria e acinzentada de solidão.
                                                                                                                                   (Mara Oliveira)




sexta-feira, 3 de maio de 2013

Expectativas? Não, obrigada.

Cansei de criar expectativas, de esperar, de sonhar...
As minhas expectativas jamais seriam supridas.
As ações planejadas não seriam executadas.

A expectativa sempre vem acompanhada da decepção.
Não é questão de perfeccionismo ou de exigência.
É mera expectativa que às vezes é frustrada...

Deixar que as coisas aconteçam naturalmente é a melhor opção.
Saborear cada momento sem pensar no amanhã é o mais saudável.
Desvendar os mistérios gradativamente é o mais afrodisíaco.

Expectativas? Não, obrigada!

(Mara Oliveira)


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quebremos o gelo...

Sabe aquele gelo que existe há muito tempo?!
Tentamos quebrá-lo, mas ele insiste e resiste...
O frio reside e mais uma vez a racionalidade prevalece.

Bucamos, mas não conseguimos o equilíbrio. O cérebro exercita-se freneticamente: raciocina, compara, analisa e toma  as decisões. O coração parado: esfria, congela, petrifica-se...

Precisamos quebrar o gelo! Já que não quebra... Que derretamo-lo juntos, que tal?

(Mara Oliveira)


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Inside us all...

Há uma luta constante dentro de todos nós na tentativa de nos estabilizarmos e de ficarmos bem.
Nessa eterna busca, tropeçamos, caimos, nos machucamos, nos entristecemos, choramos, e, consequentemente, nos desestabilizamos muito mais. A oscilação estará sempre presente, pois haverá inúmeras situações às quais seremos submetidos. A instabilidade é certa, pois serão diversas pessoas a passarem por nossa vida. Algumas inesquecíveis outras nem tanto...
A  única certeza é a de que sempre buscaremos/ almejaremos conquistar... A conquista é prazerosa, faz-nos sentir bem, feliz, dá-nos o equilíbrio esperado!
Mas como acabar com essa luta, que às vezes nos deixam irradiantes como os raios de sol e às vezes nos deixam em prantos em meio a uma tenebrosa tempestade?
A essa pergunta, tentarei deixar apenas uma reflexão. Tal como a luta entre o bem e o mal sempre existirá, os sentimentos bons e ruins também tentarão se sobressair . Da mesma forma que após um dia ensolarado a escuridão aparece... Depois de uma noite escura, fria e vazia; o sol sempre nascerá no dia seguinte.Basta não fechar a janela do quarto!

(Mara Oliveira)




domingo, 7 de abril de 2013

A chuva lá fora...

    Interessante o que uma simples chuva é capaz de despertar . Enquanto ela caía na janela do meu quarto, pude refletir sobre tanto... Melodia aos meus ouvidos em que as  letras dessa diferenciada música eram fabricadas pela intensidade dos meus pensamentos. Lembrar-me de um tempo que jamais voltará, mas que estará guardado cuidadosamente no mais íntimo de minha memória. Uma chuva mansa, mas forte o suficiente para despertar em mim uma infinidade de sentimentos: melancolia, raiva, alívio, alegria, tristeza, esperança... Uma viagem louca ao passado, ao presente, ao futuro... Tudo tão ordenado e ao mesmo tempo embaralhado. Peças de um quebra-cabeça inacabado! 
    Foram tantos  questionamentos e análises feitos... Poderia ter sido diferente? Poderá ser diferente? Foram tantas as perguntas e nenhuma resposta. Por quê? A chuva caía, e mais um turbilhão de pesamentos vinham à tona... Planos, metas, sonhos: ah, têm de ser alcançados! A ansiedade tomou conta... 
   Em uma noite, uma chuva qualquer roubou meu sono, deu voz aos meus pensamentos e deu brilho à minha alma!

(Mara Oliveira)




quinta-feira, 28 de março de 2013

O medo nosso de cada dia...

O medo nosso de cada dia...
De acordar e nada estar/ ser como antes.
O novo nos amedronta... Um medo que nos corrói e não nos deixa avançar!

O medo nosso de cada dia...
De receber um não quando o sim é iminente.
A ideia da rejeição é entristecedora... A tristeza que jamais queremos sentir!

O medo nosso de cada dia...
De lutar e não alcançar a vitória.
A derrota não é bem-vinda... Não queremos ser perdedores!

O medo de perder que nos impossibilita de sermos vencedores.
O medo de sofrer que nos impede de sermos felizes.
Vivemos com medo e acabamos tendo medo de efetivamente viver.

O medo nosso de cada dia... São tantos os medos alimentados diariamente!
Como exterminá-los?
Ah, arriscar é preciso...
Viver já é um risco.
Que assumamos esse risco e vivamos muito mais intensamente!


Arriscar é preciso. Que a partir de agora: seja o risco nosso de cada dia...

(Mara Oliveira)

domingo, 17 de março de 2013

Silencie...

Palavras jogadas ao vento. Palavras dirigidas a meus ouvidos.
Palavras cantadas. Palavras inventadas. Palavras sabotadas.
Palavras sussurradas! Palavras petrificadas. 
Palavras... Somente palavras.

Não há consonância entre a palavra proferida, o olhar lançado e o sentimento proclamado.

Silencie!
Palavras são desnecessárias, quando os ouvidos já estão calejados e a cegueira alcançou os olhos cujas ações não podem ser presenciadas, pois elas jamais existiram.

Silencie!
Discursos são inúteis, quando não há mais argumentação convincente.

Silencie!
Piadas são irrelevantes, quando o picadeiro foi destruído.

Apenas silencie!

Silencie suas palavras e dê voz às ações!
(Mara Oliveira)



sábado, 16 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Nostalgia

Aquele tempo em que as campos eram verdejantes;
as flores exalavam um perfume reconfortante;
o ar em sua pureza imensurável, acalentava-nos nas noites mais cálidas;
as pessoas transpiravam vitalidade;
as preocupações eram irrisórias;
 a vida era outra.

Naquele tempo a felicidade era eterna. Uma eternidade cujo fim foi trágico.

Nada é como antes:
as pessoas são outras;
os lugares se transformaram;
os valores se perderam;
as preocupações se triplicaram.

E eu? Continuo a mesma... Claro que mais forte, mais viva, mais feliz, mais intensa... 

Despi-me daquilo que não queria!
Vesti minha melhor armadura!
Gritei minhas angústias!
Silenciei minhas alegrias!
Renovei-me!!!

Tudo mudou.  Eu me renovei. Mas meus olhos ainda não se acostumaram com o que veem... O sonho ainda permanece: voltar tudo como era antes. Quanta nostalgia!



(Mara Oliveira)






domingo, 20 de janeiro de 2013

Desejos

Envenenar-me-ei com seus mistérios.
Sufocar-me-ei em seus beijos.
Enlouquecer-me-ei em seu corpo.

Suspirar-se-á!
O corpo falecer-se-á, mas a alma regozijar-se-á!

(Mara Oliveira)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Only a song...

Nada como uma boa música para nos fazer viajar no tempo.
Seja a um tempo que se foi ou que ainda virá...

Como é bom relembrar os bons momentos que ficaram cuidadosamente guardados na memória.
Muito fantástico é poder analisar o mundo de possibilidades que a vida nos proporciona.

O futuro está aí. Escolhas deverão ser feitas. Atitudes tomadas. Um futuro decidido!

A música é poderosa! Uma viagem nostálgica e esperançosa! Pensamentos, reflexões e análises: tudo o que eu precisava!!! Como é mágica a música! Viagem de idas e vindas! E depois tudo ser resolve em um passe de tomada de atitudes!

(Mara Oliveira)