segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

2011...

Ah, chegou o final de ano... Mais 365 dias vividos! Alegrias, tristezas, amores, desamores, afetos, desafetos, conquistas, derrotas... Uma infinidade de acontecimentos e sentimentos inerentes a nós seres humanos. Seres cheios de defeitos, seres incompletos, seres cheios de dúvidas, seres com inúmeras perguntas cujas respostas desconhecemos (se é que elas existem!).
Quais foram as nossas ações em 2010? Quais delas nos orgulham? Quais delas nos envergonham? Quais ações deixaram de ser realizadas por vergonha, medo e/ou acomodação?
Todo ano tentamos fazer um “balanço” de tudo que foi vivido e até o que foi deixado de viver... Será que apenas avaliar resolve? Será que apenas a retrospecção ajuda? Acredito que não. Para o ano seguinte ser melhor, ser diferente e para que nossos desejos se realizem não podemos apenas falar e determinar projetos, é preciso agir, é necessário praticar e não apenas filosofar, pois ações dizem mais que palavras e tenho a convicção de que surtem mais resultados.
Há tantas superstições que muitos de nós fazemos (in) conscientemente, como dar três pulinhos, usar roupas brancas, comer uvas e lentilhas, usar roupas íntimas novas, enfim, uma infinidade de atos que acreditamos nos impulsionar para um ano bastante promissor. Seja para que tenhamos mais sorte no amor, seja para que tenhamos desenvoltura profissional, seja para que tenhamos mais suce$$o nas finanças... Quase sempre estamos na busca pelo TER, e acabamos nos esquecendo de buscar o SER. Movidos pelo capitalismo em que o TER é sinônimo de status, esquecemo-nos de valores primordiais que nos engrandecem e que nos afirmam como seres humanos.
Mais ainda do que ir à busca incansável pelo SER, temos de ter também o autoconhecimento, conhecer a nós mesmos, para que as mudanças sejam feitas e cresçamos como indivíduos.
Olha, eu quero muito! Quero que o ano que se aproxima seja muuuuuito melhor... Quero viver mais! Quero ter sucesso profissional, sorte no amor... Quero um ano promissor! Quero me aperfeiçoar como ser humano! Além do querer, almejar, esperar... Eu agirei para que meus projetos se realizem. Sei que concretizar é uma tarefa árdua, mas acredito que não seja impossível desde que se tenha bastante persistência!
Estou bastante otimista para o ano de 2011!  Já que pensamentos positivos atraem cargas positivas e consequentemente acontecimentos positivos!
Espero que 2011 seja único para mim, para vc, para todos nós! Ano Novo, espírito renovado, pensamentos aprimorados...

Feliz 2011 para todos nós!!!

(Mara Oliveira)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Esvaziar-me de mim mesma.

Preciso esvaziar-me de mim mesma.
Preciso esvaziar-me de mim.
Preciso esvaziar-me de.
Preciso esvaziar-me.
Preciso esvaziar.
Preciso!

(Mara Oliveira)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Positividade


Percebi que nessa vida nos deparamos com todos os tipos de pessoas possíveis!
Hoje vou me ater a apenas duas modalidades: às positivas e às negativas.
Qual delas vc gostaria de conviver? Não há necessidade nem de responder...
Mas não conseguimos evitar as negativas, pois estão em todos os lugares... No trabalho... Na academia...
Pessoas que carregam cargas apenas da negatividade e fazem questão de distribuí-las/disseminá-las, seres que não têm nenhuma perspectiva de vida, não sonham, não enxergam o lado bom da vida... E ainda querem que sejamos como elas, e fazem de tudo para conseguir...
Nós, como seres cheios de sonhos, perspectivas não podemos deixar que pessoas como essas nos influenciem em decisões ou na ausência delas... Pessoas como essas querem apenas desanimar-nos, enfraquecer-nos, tornar-nos nulos na sociedade. E ainda são capazes de fazer intrigas, mentir, inventar, sendo bastante cruéis!
A essas pessoas devemos presenteá-las com a negatividade dizendo: “Não” a elas. Não deixando que destruam nossas expectativas/nossos sonhos, não permitindo que nos desanimem ...
Agora aquelas pessoas positivas, que irradiam luz, que nos incentivam, e que nos fazem bem digamos “Sim” a elas... Pois são essas pessoas que serão protagonistas da história construída por nós, além de serem (co)construtores do sucesso por nós alcançado, enquanto  aquelas pessoas negativas cuja vida é restrita à escuridão farão apenas parte da plateia que assiste ao espetáculo que é viver!

                                                                                                                                 (Mara Oliveira)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ano de eleições!

Tudo recomeça ou continua?
Prova de múltipla escolha, três opções... Será que há alternativa correta?
Nomes diferentes... Ideologias, aparentemente, diferentes... Mas o objetivo é o mesmo: conquistar a cadeira presidencial! 
Engraçado que todos muito dispostos a mudar, revolucionar... Sabem dos problemas... Tem alternativas para solucionar... Mas quando se tornam presidentes... "Ah, deu priguicinha!"
Já estou farta de tanto blá blá blá... 
Concordo que a oratória conquista o eleitorado, mas acredito que ações falam por si sós.
Procuremos analisar o que os candidatos têm feito, e não o que têm falado em fazer...
Palanques! Planos de governo! Propostas! Entrevistas! Debates! Um grande teatro... Onde podemos ser mera plateia, ou se quisermos grandes protagonistas.
Votemos! Votemos! Elejamos! Elejamos! Festejemos! Festejemos! E que não choremos depois.


(Mara Oliveira)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Bodas de Prata!

Bem, lá vai uma msgm para duas pessoas muitíssimo especiais!

Todos nós, quando crianças, tínhamos super heróis! Sim, aqueles que nós nos espelhávamos, aqueles que tinham super poderes... Mas era um mundinho tão restrito, no campo da imaginação, pois eram histórias que nasciam e morriam nas telinhas ou nas revistas em quadrinhos.

Os meus super heróis ainda estão firmes em minha memória, eles transpuseram o campo da imaginação, e são reais de carne, osso e espírito: são meus pais! Um casal de super heróis muito bem-humorados, divertidos, e têm super poderes, não o de atravessar paredes, mas o de transpor obstáculos, não saem por aí voando, mas sonham e lutam para que seus ideais se concretizem.

Ah, acompanhei várias aventuras dessa dupla dinâmica e muitas delas muito engraçadas!Construíram uma trajetória excepcional! Tenho o privilégio de ter sido uma das obras primas desses super heróis! Pai, Mãe, vocês são nosso exemplo, nosso refúgio, nosso conforto! Sem vocês o que seria de nós? Quem nos daria aquelas broncas, aqueles carinhos, aqueles conselhos, aqueles ensinamentos, aquelas lições, aquele amor de pai de mãe? Você pai, sendo nossa base, nosso carinho, nosso eterno adolescente. Você mãe, sendo rígida, ensinando que a vida não é fácil!

O que mais me impressiona é o amor mútuo desses super heróis... Um casal que surgiu há 25 anos... Uma média de 9125(nove mil cento e noventa e cinco dias!) Ufa! Dias em que uma vida a dois foi construída... Bem cuidada, estruturada... Tal como um jardim que é cultivado dia após dia para que floresça e renasça sempre.

São duas almas que por intermédio do destino se encontraram, se conheceram, se apaixonaram, se enamoraram e selaram a união por meio do matrimônio.
Um casal que ressignificou a definição de tempo, pois por amarem faz com que ele seja eterno!

Que essa eternidade, esse amor verdadeiro, essa cumplicidade, que geralmente vemos apenas em quadrinhos, e/ou novelas esteja sempre arraigada em suas vidas, e que Deus continue abençoando vcs! Para que a festança de mais 25 anos esteja garantida!
Pai, Mãe! Parabéns pelos 25 aninhos de casamento!


(Mara Oliveira)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ah, o tempo...


Ah, estive pensando sobre o tempo...

Muitos se tornam aliados dele...

Enquanto outros se tornam escravos dele...

Mas todos nós nos submetemos a materialidade do tempo: o relógio.

Temos hora para acordar, para trabalhar, para estudar, para o lazer, enfim uma infinidade de atividades que se realizam ou não em detrimento do tempo.

Quando nos perguntam nossa idade, qual seria o parâmetro para tal questionamento? O ano são horas, dias, meses... Um tempo vivido! O tempo dormido conta? Teríamos que excluir as horas dormidas? (Ah... Essa ideia muito me agrada. rsrsrs)

TEMPO até que ponto é real, e quando se torna surreal?
O que é um milésimo de segundo para um artesão? E para um nadador que fica em segundo lugar?

O tempo é um que se divide em muitos. Dependerá da situação e do indivíduo para conceituá-lo e organizá-lo.

Ah, o tempo... Símbolo capitalista! Remédio para as mágoas! Aliado! Inimigo! Devorador de pessoas queridas...

Sobreviver ao tempo, para os escritores, é uma vitória, por isso somente os bons são atemporais! Acredito que nós também podemos ser atemporais, é apenas uma questão de estilo de vida...
 (Mara Oliveira)




quarta-feira, 3 de março de 2010

Consciência Linguística

Depois de tanto tempo sem postar... Lá vamos nós...

Falar sobre a nossa língua é discutir sobre um assunto delicado, visto que há um grande número de estudiosos com pensamentos conflitantes. De um lado temos os gramáticos que defendem a ideia de que a língua é estática e deve a todo custo ser regida pela norma culta, enquanto os linguistas estudam a língua como uma estrutura dinâmica sujeita a transformações.

Se de fato a língua não fosse dinâmica, como explicaríamos as diferenças entre o português do Brasil e o de Portugal? Como explicaríamos os neologismos criados na fala, que acabaram sendo dicionarizados e consequentemente incorporados à língua? Como poderíamos argumentar sobre a origem do popular “vc”?

Nós procuramos a economia linguística (até porque somos regidos pelo sistema capitalista, em que “Tempo é dinheiro”), queremos inovar sempre, seja para determinar o grupo ao qual pertencemos, seja para demonstrar certo grau de informalidade, ou até mesmo para afirmar nossa identidade.

Há aqueles que querem que a fala seja tal qual preconiza a gramática, mas como? Se são dois atos diferentes. O pensamento é muito rápido, e a medida que pensamos falamos, além de termos nosso interlocutor presente, o que nos possibilita expressarmos utilizando gestos,um vocabulário diversificado, repetimos palavras e temos um retorno se estamos ou não sendo compreendidos. Já a escrita é morosa, não temos o nosso interlocutor conosco, portanto devemos nos utilizar de articuladores argumentativos cuja função é a de não dar margem a dúvidas, além de usarmos um vocabulário mais restrito, evitando gírias, pois pode haver diferenças na semântica de algumas expressões de um leitor para outro.

Ainda se fala que o chamado “internetês” destrói a língua... Mas quando fazemos o uso de palavras como “vc” e “blz” no msn ou no orkut atingimos um nível de informalidade alto, visto que as postagens se aproximam bastante da fala.

Não acredito que devemos dizer que haja “certo e errado” na língua, mas sim adequação e (in)adequação, pois é a situação sócio-comunicativa que determinará se o discurso deverá estar ou não mais próximo da norma culta (padrão).

Há muitas pessoas que adoram apontar os “erros” que os outros cometem, mas em geral são pessoas que não dominam a norma culta (regras gramaticais), mas insistem em querer “corrigir”, quando na verdade precisam ser corrigidas!

Acredito que a principal função da língua é a comunicação, se você entende e é entendido, ótimo! Temos apenas de saber usar adequadamente a língua às situações que somos submetidos. Escrever no “msn” é uma situação, postar no “orkut” é outra, redigir uma redação para concurso e/ou vestibular é uma situação diferente. Mas como dominar as diversas facetas da língua(gem)? Simples, além de estudo, bastante treino... Que tal começar agora?
  (Mara Oliveira)

sábado, 30 de janeiro de 2010

Propriamente amor

Amar, como diria Mário de Andrade, é um verbo intransitivo. Essa intransitividade, não se atém apenas às questões gramaticais, mas às ideológicas. O amor não acontece simplesmente em um sentimento que se sente pelo próximo, pois amar transcende qualquer definição que se tente fazer. Entretanto é possível detectar sua origem e senti-lo em sua forma mais pura e transmiti-lo ao outro.

Esse amor encontra-se dentro de nós mesmos, chamado amor próprio. O amor, mas não aquele com que Narciso morreu ou fez governantes matarem para se defender, e sim aquele em que nos colocamos como seres importantes no ambiente social em que vivemos, em que gostamos do que somos e do que temos e acreditamos na nossa potencialidade de atingir metas e realizar sonhos.

Um amor que nos leve ao autoconhecimento, como diria Sócrates “Conhece-te a ti mesmo”, a ponto de que tomemos consciência de nossa imperfeição e que estamos em constante crescimento... Só com uma autoconsciência poderíamos saber o que poderíamos fazer e aquilo que não nos servisse para um projeto de vida.
Primeiramente, amar a si mesmo para depois pensarmos em seguir o preceito religioso: “Amar o próximo como a si mesmo”!

(Mara Oliveira)