quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quebremos o gelo...

Sabe aquele gelo que existe há muito tempo?!
Tentamos quebrá-lo, mas ele insiste e resiste...
O frio reside e mais uma vez a racionalidade prevalece.

Bucamos, mas não conseguimos o equilíbrio. O cérebro exercita-se freneticamente: raciocina, compara, analisa e toma  as decisões. O coração parado: esfria, congela, petrifica-se...

Precisamos quebrar o gelo! Já que não quebra... Que derretamo-lo juntos, que tal?

(Mara Oliveira)


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Inside us all...

Há uma luta constante dentro de todos nós na tentativa de nos estabilizarmos e de ficarmos bem.
Nessa eterna busca, tropeçamos, caimos, nos machucamos, nos entristecemos, choramos, e, consequentemente, nos desestabilizamos muito mais. A oscilação estará sempre presente, pois haverá inúmeras situações às quais seremos submetidos. A instabilidade é certa, pois serão diversas pessoas a passarem por nossa vida. Algumas inesquecíveis outras nem tanto...
A  única certeza é a de que sempre buscaremos/ almejaremos conquistar... A conquista é prazerosa, faz-nos sentir bem, feliz, dá-nos o equilíbrio esperado!
Mas como acabar com essa luta, que às vezes nos deixam irradiantes como os raios de sol e às vezes nos deixam em prantos em meio a uma tenebrosa tempestade?
A essa pergunta, tentarei deixar apenas uma reflexão. Tal como a luta entre o bem e o mal sempre existirá, os sentimentos bons e ruins também tentarão se sobressair . Da mesma forma que após um dia ensolarado a escuridão aparece... Depois de uma noite escura, fria e vazia; o sol sempre nascerá no dia seguinte.Basta não fechar a janela do quarto!

(Mara Oliveira)




domingo, 7 de abril de 2013

A chuva lá fora...

    Interessante o que uma simples chuva é capaz de despertar . Enquanto ela caía na janela do meu quarto, pude refletir sobre tanto... Melodia aos meus ouvidos em que as  letras dessa diferenciada música eram fabricadas pela intensidade dos meus pensamentos. Lembrar-me de um tempo que jamais voltará, mas que estará guardado cuidadosamente no mais íntimo de minha memória. Uma chuva mansa, mas forte o suficiente para despertar em mim uma infinidade de sentimentos: melancolia, raiva, alívio, alegria, tristeza, esperança... Uma viagem louca ao passado, ao presente, ao futuro... Tudo tão ordenado e ao mesmo tempo embaralhado. Peças de um quebra-cabeça inacabado! 
    Foram tantos  questionamentos e análises feitos... Poderia ter sido diferente? Poderá ser diferente? Foram tantas as perguntas e nenhuma resposta. Por quê? A chuva caía, e mais um turbilhão de pesamentos vinham à tona... Planos, metas, sonhos: ah, têm de ser alcançados! A ansiedade tomou conta... 
   Em uma noite, uma chuva qualquer roubou meu sono, deu voz aos meus pensamentos e deu brilho à minha alma!

(Mara Oliveira)